EVENTOS

Festival MADA: Conheça o Line-UP

Marina Lima e Fernanda Abreu, Karol Conká, Marina Sena, Luedji Luna, Baco Exu do Blues, Liniker, BaianaSystem, Margareth Menezes, Gaby Amarantos, TUM, Matuê,Terno Rei, Luisa e os Alquimistas (com convidados Jup do Bairro, Jessica Caetano, Gustavo Lamartine e Gabriel Souto), Getúlio Abelha, Gracinha, Ian Medeiros, Urias, Puterrier, Clementaum, Carlos Do Complexo, Dk, Idlibra, Brega Night Dance Club, Baile Da Brota Convida Rayssa Dias, Dandarona, Nordeste Futurista, Wavezim, Dj 440, Jlz, Pajux Frank, Elisa Bacche e Clara Luz. Este é o lineup dos 25 anos do MADA, que acontece nos dias 13 e 14 de Outubro, na Arena das Dunas. Ingressos disponíveis aqui

Além da tradicional dinâmica na qual artistas de diversos lugares do Brasil revezam dois palcos montados lado a lado, um terceiro palco, intitulado Baile da Amada, provoca um novo salto do festival que acontece na Arena das Dunas, em Natal (RN). E em busca de resgatar as memórias que definiram a pluralidade como marca registrada do festival, e, ainda assim, de olho nas inovações musicais, o MADA preparou para seu vigésimo quinto aniversário não só shows de artistas em destaque, mas um recorte sincero de qual é o panorama atual da música no Brasil. 

Três vezes indicada ao Grammy Latino, Luedji Luna retorna à Natal com o disco Bom Mesmo É Estar É Estar Debaixo D’água Deluxe, matando a sede daqueles que a conheceram na edição de 2019 e estavam ansiosos para vê-la novamente. Baco Exu do Blues, que também estreou no festival em 2019, retorna com a turnê do disco também indicado ao Grammy Latino, QVVJFA. Liniker, que ao lado dos Caramelows fez história na edição de 2016, retorna em turnê solo com o Índigo Borboleta Anil, disco que a tornou a primeira artista transgênera do Brasil a ganhar um Grammy Latino. Destaque para a estreia o duo TUM, que vai apresentar o álbum – ainda inédito – que marca a estreia do projeto musical formado por Lovefoxxx e Chuck Hipolitho.

A clássica presença baiana segue firme e forte no lineup do festival com a cantora Margareth Menezes, que popularizou através das décadas o conceito de afropop, somando mais de 17 obras lançadas e 23 turnês por todos os continentes. Enquanto isso, o BaianaSystem, que já é tradição anual no calendário potiguar graças ao Festival MADA, apresenta desta vez o espetáculo Sambaqui Show, turnê que tem como ponto de partida a celebração dos 200 anos da Independência da Bahia. 

Vinte anos passaram desde que Fernanda Abreu apresentou a turnê Entidade Urbana na edição de 2003 do Festival MADA, dessa vez ela retorna a Natal ao lado de Marina Lima.  Responsáveis pela criação de uma linguagem pop tipicamente brasileira, Marina e Fernanda prometem resgatar seus principais sucessos e músicas de artistas que influenciaram suas linguagens, como Rita Lee, por exemplo. Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte, as duas cantoras cariocas repetirão a dose do show que também será realizado no Coala Festival.

Representante atual de uma MPB que tem resgatado elementos da mesma década noventista que consagrou Marina e Fernanda, a mineira Marina Sena segue pelo segundo ano consecutivo no palco do festival, agora com o show da turnê Vício Inerente. Quem também dá o ar da graça pela segunda vez consecutiva em Natal é a banda paulista Terno Rei com o lado B do disco Gêmeos. 

Expoente da música brasileira no que diz respeito a autenticidade, Getúlio Abelha tem como elementos sonoros o forró das antigas, combinado com elementos eletrônicos, carimbó e o pop, em 2021 lançou o disco Marmota, atravessando temas com acidez, ironia e uma atitude punk.

O trap também é o novo pop e o Festival MADA sabe disso, o cearense Matuê reverbera um estilo que inspira hedonismo, cultura urbana, e transita fortemente no universo gamer, uma aposta para conquistar um público ainda maior do que as 25 mil pessoas que viveram a edição de retomada em 2022.

Outro destaque nacional é a cantora amazônica Gaby Amarantos, indicada ao Grammy Latino deste ano: ela coleciona hits que reverberam a potência do tecnobrega. A exuberância da sua musicalidade desembarca em Natal com a #PURAKÊTOUR, o show reflete sobre uma Amazônia futurista em que Gaby enfatiza a eletricidade natural peixe purakê como uma característica de toda sua força e representatividade como mulher e cantora brasileira. 

Apostas em ascendência no território potiguar, Gracinha é a banda da frontwoman Isa Graça com os músicos Mateus Tinoco, João Victor Lima, Pedro Lucas Bezerra e Rodolfo Almeida. Estrearam em 2022 com o single Inferno Astral, passeando por elementos do dream pop e neo-psychedelia para cantar sobre amores lésbicos entre o platonismo e a solidão. Destaque também para Ian Medeiros, que constrói uma carreira crescente como baterista de diversos projetos potiguares, inclusive a banda Mahmed. No aniversário de 25 anos do Festival MADA, Ian apresenta seu projeto solo, baseado nas músicas do EP Varanda.


Figurinha carimbada na trajetória dos últimos anos do festival, a banda Luísa e os Alquimistas convida a multiartista paulistana Jup do Bairro e a artista popular Jéssica Caetano do Pernambuco. Além das convidadas, a L.E.O.A também planeja uma homenagem à memória de Paulo Souto, precursor do Dusouto, banda que inspirou a criação dos Alquimistas. Para esse tributo, Gabriel Souto e Gustavo Lamartine completam a gangue da L.E.O.A para o aniversário de 25 anos do MADA. 

A rapper Karol Conká, parceira de longa data do festival, que se apresentou em três edições entre 2013 e 2017 prepara para as bodas de prata do festival um show com as músicas do álbum Urucum (2021) e do antecessor Ambulante (2019), ambos ainda inéditos na capital potiguar. 

Um novo palco, mas uma antiga tradição 

O Baile da Amada resgata a ideia das tendas eletrônicas que aconteceram no MADA entre os anos de 2001 e 2009, além de expandir a edição especial que serviu de retomada do festival no primeiro semestre de 2022. 

Em busca de resgatar as memórias que definiram a pluralidade como marca registrada do festival, e ainda assim de olho nas inovações musicais, o MADA preparou para seu vigésimo quinto aniversário, mais do que um palco com apresentações de artistas em ascensão, mas um recorte sincero de um dos panorama atuais da música eletrônica no Brasil.  

Exemplo desse horizonte que a curadoria buscou imprimir no primeiro line up do palco Baile da Amada, Clementaum é uma DJ e produtora paranaense, conhecida por explorar as sonoridades eletrônicas latinas combinadas com referências do reggaeton, hyperpop e solos de guitarra. Tem em seu currículo um feat. no álbum AFTER da Pabllo Vittar e abertura dos shows de Azealia Banks.

Carlos do Complexo é produtor, diretor musical e DJ carioca. Como artista, está numa constante evolução na sua experimentação musical: R&B, Funk Carioca, músicas africanas e sons experimentais fazem parte do seu fluxo criativo. Já trabalhou com artistas como Silva, A Banca 021, Bibi Caetano, BadSista e Maffalda. No final de 2020, CDC lançou SHANi, seu aguardado álbum de estreia com participações de Tati Lisbon, Lexie Palms (UK), Alada, Gab Ferreira, Maffalda, Wladmir Gasper, Marcus Philippe, VND, JXNV$ e grãomestre. 

Puterrier encabeça o line up do Baile da Amada – Victor Mitoso iniciou sua carreira na música em 2016, mas a aproximação com a arte veio ainda criança, quando escrevia poesia com o seu avô. Tendo o funk carioca como principal fonte de inspiração e referência, ele se destaca na cena da música urbana por misturar funk carioca com grime, o famoso Atabagrime, ritmo no qual o artista é o precursor. 

Urias é primeira headliner do Baile da Amada,  símbolo da experimentação entre referências da  cultura pop e a música eletrônica, a cantora traduz vivências latino-americanas em inglês, português e espanhol, a cantora experimenta novas sonoridades globais em arranjos e letras. Esteve na capital potiguar pela última vez em 2022. Para o show no Festival MADA, o público pode esperar as principais faixas do disco Her Mind e os sucessos em colaboração com outros artistas.

Clara Luz é cantora e compositora, mulher preta de periferia e mãe. Com mais de 17 anos de carreira, tomou a frente dos vocais da Orquestra Boca Seca por 14 anos entre 2007 e 2021, iniciou seu trabalho solo em 2010 com o álbum Clara e A Noite, em 2020 lançou Volte e Pegue, onde mescla música brasileira e referências eletrônicas para trazer um olhar contemporâneo sobre a ancestralidade. Embalado pelos sintetizadores afiados dos anos 80, Clara apresenta seu novo show no Festival MADA. “Esse show fala principalmente de ressignificar a dor, o sofrimento e a angústia. Fala sobre se descobrir no amor de uma mulher e sobre o apoio feminimo mútuo”, revela a artista.

Destaque no Recife-PE, o Baile Da Brota é um dos principais bailes da capital pernambucana, com uma mistura dos ritmos que ecoam na periferia, atraindo milhares de pessoas que buscam uma noite plural, inclusiva e frenética. A principal proposta do projeto é levar um dj set recheado de funk, brega funk, bregadeira, house baile e afrobeat, somado à experiência de uma performance ao vivo de uma das representantes do brega funk feminino: Rayssa Dias

A paraibana Luana Flores é beatmaker, dj, percussionista, cantora e compositora e vem se destacando na cena musical por desenvolver um trabalho de fusão entre os ritmos da cultura popular nordestina ao universo eletrônico com foco em temáticas como gênero, sexualidade e território. Em 2020 foi vencedora do PITCH da SIM São Paulo + Fluve. Em 2021 foi a ganhadora do prêmio SIM São Paulo na categoria Novo Talento e vencedora do PITCH novos artistas do WME. Recentemente lançou seu primeiro EP “Nordeste Futurista”, nome dado também ao conceito da sua estética sonora e visual.

Wavezim estreou em 2020 com produções e remixes que alcançaram repercussão internacional. Produtor musical e DJ, o cearense Oni Braga, natural de Pacajus – CE, circulou por fones e alto falantes de várias festas e festivais em todos os continentes do mundo unindo gêneros da música eletrônica como Electro, UK Garage, Techno e House aos samples e elementos percussivos do Funk.

Conhecido como DJ 440, o ítalo-brasileiro Juniani Marsani soma 20 anos de carreira dedicados a difundir ritmos tropicais, latinos, eletrônicos e globais e é o criador da Terça do Vinil, projeto reconhecido internacionalmente que nasceu em Pernambuco e em breve completará 15 anos. Já levou sua pesquisa musical para diversas cidades da Europa e dos Estados Unidos, além de já ter passado nos principais festivais de música do mundo. 

João Luiz, artisticamente conhecido como JLZ, é um produtor musical e DJ nascido em Brasília. JLZ dedica sua carreira como produtor musical ao afrobeat e a uma gama de sons percussivos, realizou produções em parcerias com artistas como Linn da Quebrada, Mia Badgyal, Jaloo, Tuyo e Baco Exu do Blues, sendo um dos produtores do seu álbum Bluesman e QVVJFA?. Forma o grupo Weird Baile ao lado dos DJs VHOOR, MU540, Ramames E DJ Bonekinha Iraquiana. 

IDLIBRA é o projeto musical de Libra Lima, moradora de Olinda, viveu diante dos impulsos musicais do pernambuco. Suas pesquisas flertam com vertentes do afrobeat, do funk e do techno, colecionando centenas de gigs desde 2016 nas principais picapes da música eletrônica do Brasil afora. 

A celebração de 25 anos do MADA conta também com a prata da casa, um retrato do que há de mais popular na cena clubber da capital potiguar: a DJ Elisa Bacche, a pernambucana Dandarona e DK. O duo alquimista Luísa Nascim e Carlos Tupy apresentam a Brega Night Dance Clube ao lado do paraense Lucas Mariano, desconstruindo os limites da música brega, convergindo a música pop no futurismo amazônico e nordestino. 

Elisa Bacche atua como DJ, percussionista e produtora musical, residente do Pipa Boat Party e integrante do coletivo Girls ON. Sua sonoridade fortemente influenciada pela essência da cultura tropical se expressa através das misturas étnicas e batuques percussivos, junto aos beats e breakbeats em seus sets, buscando sempre transmitir experiências orgânicas e únicas em cada performance em formato live act.

“Eu estou muito feliz em compor esse lineup porque estou com artistas que me referencio e que já estão na minha vida há um tempo, como Pajux Frank, IDLIBRA e o pessoal da BROTA. Isso me dá uma sensação muito boa, e além disso, me faz ter a certeza que o que presenciamos nesta edição será muito singular. Eu espero que esse palco reverbere e que nossa música se dissemine ainda mais. O MADA é uma ótima plataforma para colaborar com esse momento que a música eletrônica está vivendo, e eu tenho certeza que eu e todas as outras artistas farão história nessa edição.” comenta Dandarona.

Frank Aleixo é um dos principais agentes culturais da capital potiguar,  responsável por projetos importantes na cena eletrônica como Dance no Beco, Houssaca, “Acorda, Clubber!” e Rádio Meladonna. Com mais de 10 anos de carreira, Pajux está sempre em busca de sonoridades poderosas que evocam o espírito irreverente da Dance Music. Com influências que vão da Disco Music ao Afro House, passando pelo Chicago House, e sempre aplicando doses concentradas de música brasileira e latina, seus sets criam atmosferas alegres, que fazem a pista dançar, sorrir e se sentir livre para se expressar.

“Tudo parte da música eletrônica. Dividir o palco com nomes tão importantes da cena nacional é algo inacreditável para mim. Depois da primeira edição do MADA foi incrível enquanto artista porque muitas pessoas passaram a conhecer o meu trabalho. Foi um dos principais propulsores da minha carreira em outros estados. Essa característica que o festival tem de impulsionar artistas do Rio Grande do Norte como um todo é muito interessante e é muito importante que seja fomentada cada vez mais, para que a gente consiga cada vez mais exportar novos artistas. Eu estou bem ansioso para esse ‘bololo’ que vai ser o Baile da Amada esse ano.” comenta DK, que retorna ao palco do MADA depois da apresentação histórica na edição de 2022. 

25 anos

Idealizado pelo produtor cultural, Jomardo Jomas, o Festival MADA estreou em 1998 e alavancou o histórico bairro da Ribeira para o holofote nacional. Logo de início, o evento integrou o primeiro calendário brasileiro de festivais, ao lado de Abril pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise e outros tantos pioneiros. E desde então, foi construída uma jornada de 25 anos que posiciona o festival como um dos mais importantes movimentos para a preservação e o incentivo à música no Brasil, que coloca o Nordeste na rota dos principais artistas da cena musical brasileira, além de unir atrações nacionais, internacionais e potiguares no mesmo palco. 

Claro apresenta MADA 25 Anos com patrocínio Coca-Cola, Unimed Natal, São Braz e UNP. Apoio cultural da Lei Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Governo do RN, Emprotur, Visite o Rio do Norte, IDEMA e Prefeitura do Natal. O festival tem como cerveja oficial a Estrella Galicia. Como media partner a InterTV Cabugi. As vendas estão disponíveis nas lojas Sem Etiqueta, Oticalli e madafestival.byinti.com

DOWNLOAD DE FOTOS

SERVIÇO

Festival MADA – 25 anos

Local | Estádio Arena das Dunas – Lagoa Nova, Natal – RN
Data | 13 e 14 de Outubro de 2023
Horário |  a partir das 18h
Patrocínio | Lei Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Governo do RN, Coca-Cola, Claro, Unimed Natal 

Cerveja Oficial | Estrella Galicia 

Apoio | Rede InterTV Cabugi, Emprotur, Visite o Rio do Norte, IDEMA e  Prefeitura do Natal
Ingressos  | Sem Etiqueta, Oticalli e INTI 

Realização |  Pé de Música Produções

13.10:

– Matuê

– Marina Sena

– Marina Lima e Fernanda Abreu (único show no Nordeste)

– Liniker

– Gaby Amarantos

– LEOA convida Jup do Bairro, Jessica Caetano, Gustavo Lamartine e Gabriel Souto

– TUM

– Ian Medeiros

– Carlos do Complexo

– Clara Luz

– Dandarona

-DJ 440

– Idlibra

– Luana Flores

– Puterrier

– Wavezim

14.10:

– Baco Exu do Blues

– Luedji Luna

– Karol Conká

– Margareth Menezes 

– BaianaSystem

– Terno Rei

– Getúlio Abelha

– Gracinha

– Urias

– Baile da Brota + Rayssa Dias

– Brega Night Dance Club

– Clementaum

– DK

– Elisa Bacche + Batuque de Mulheres e Coco de Rosa

– JLZ

– PAJUX

SOBRE O MADA

A produção privilegia a música contemporânea e de vanguarda, inserindo o pop, rap, a mpb e indie em seus diversos sotaques, identidades e estilos. Esse equilíbrio fez do MADA o evento musical de maior público do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil. Os palcos lado a lado, idênticos, são exemplo de respeito aos artistas e se equipara às normas de políticas públicas para a cultura — que é oferecer as melhores condições para a atração, independente do seu alcance midiático.

Diferentes lugares já sediaram o festival, como o bairro histórico Ribeira (1998 a 2003), a Arena do Imirá na beira mar da Via Costeira (2004 a 2011), o bairro das Rocas (2012 e 2013) e o Estádio de futebol Arena das Dunas (2014 a 2022). Ao longo de sua trajetória, o MADA realizou shows de mais de 700 bandas e artistas independentes, grandes atrações nacionais e internacionais. 

Você também pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *