MÚSICA

Freya Ridings fala sobre amor próprio e celebração da vida em seu novo álbum “Blood Orange”

A inglesa Freya Ridings lançou seu novo álbum “Blood Orange”, nesta sexta-feira (28) onde mergulhou nos altos e baixos de um período de incertezas para oferecer ao público novos hinos de amor próprio e celebração da vida.

Com 14 faixas, o álbum chega com um lyric video de “I Feel Love” e um vídeo da faixa-título ao vivo no Alexandra Palace. Influenciado por Carole King, Fleetwood Mac e Elton John, conta com a famosa “Weekends”, composta antes da pandemia (que a colocou de volta ao Top 10 no Reino Unido e está entre as canções mais executadas nas rádios brasileiras), a balada para corações partidos “Face in the Crowd”, a intensa composição sobre amor próprio “Perfect”, a esperançosa “Can I Jump?” e o novo single “I Feel Love”.

Este foi um trabalho desafiador para Ridings, em conversa com o No backstage, a cantora falou sobre a insegurança de lançar o single ”Perfect”, que fala sobre amor-próprio. ”Ela esteve guardada por tanto tempo, e eu tinha tanto medo de lança-la para o mundo.”

Mas, ainda bem que ela decidiu lançar, né? Freya disse que queria dizer para os fãs as coisas que ela mais tinha dificuldade de dizer. ”Escolher as coisas que eu de fato, fisicamente, não conseguiria falar para as pessoas – e escrever sobre elas, cantar sobre elas. Essa foi a verdade de ‘Blood Orange’: me assustar com o quão honestas essas músicas podem ser”, comenta a cantora inglesa. 

O álbum fugiu totalmente aos planos iniciais: planejado para ser feito em Los Angeles em 2020, acabou sendo afetado pela pandemia e levou Freya a ficar por muito tempo na casa de sua família, no quarto onde passou sua infância. Por isso, “Blood Orange” é um relato intimista, misturando reflexões sobre solidão e a busca pelo reencontro de si ao longo dos últimos anos. 

O álbum é dividido em duas partes: 18 meses em que Ridings se sentiu sozinha e triste, e 18 meses em que ela se sentiu feliz e realizada. A transição de uma fase para outra é o tema central de seu segundo disco. 

“A ideia para o título do álbum veio da laranja sanguínea, que tem uma textura mais grossa e resistente – é mais difícil passar pela casca, mas é mais doce e vale a pena lutar. Há tanta escuridão melancólica em minha música. Eu só queria sentir a luz e a alegria”, ela reflete.

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