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Exclusivo: John Newman comenta sua primeira apresentação na Tomorrowland Brasil: “Vocês fizeram dela uma noite inesquecível”

John Newman é um artista completo!

Além de DJ, John é cantor, compositor e produtor multifacetado que cria suas próprias músicas. Ele se afirmou como um dos artistas mainstream em rápido crescimento ao lançar seu primeiro single solo, ‘Love Me Again’, retirado de seu álbum de estreia ‘Tribute’. Mesmo depois de 10 anos, a faixa icônica continua sendo um exemplo de sua habilidade em criar músicas emocionais e energéticas que ressoam com o público.

O britânico foi um dos grandes destaques da Tomorrowland Brasil no último dia do festival, que aconteceu em Itu, no interior de São Paulo. A voz poderosa de Newman contribuiu para uma performance ao vivo de tirar o folego, destacando sua energia no palco e uma oportunidade de vivenciar a paixão e a autenticidade que o artista transmite para o público. É notável ver a experiência completa que ele quer passar para os fãs, isso inclui um repertório variado com seus maiores sucessos, como “Love Me Again”, ‘If You Really Love Me (How Will I Know), com David Guetta, “Come and Get It” e a famosa ”Blame’, parceria com Calvin Harris. Claro, também incorporou músicas de seus álbuns e lados menos conhecidos, mas os fãs brasileiros entregaram muita interação durante seu set.

O No Backstage conversou com o artista para saber como foi sua primeira experiência na Tomorrowland Brasil e claro, com o público mais enérgico que conhecemos: Os brazucas! E já aviso, como sempre, entregamos tudo! “O público estava tão cheio de amor e tão presente naquele momento, que como DJ no palco, é tudo que você pode pedir. Então, Brasil, eu voltarei!” – Comenta Newman!

Confira a entrevista abaixo:

Oi John, muito prazer! Primeiramente, queria agradecer pelo seu tempo e por aceitar falar conosco!

John: Olá, Aline! Muito obrigada pelo convite.

Não poderíamos começar esta entrevista sem falar sobre sua apresentação na Tomorrowland Brasil, com certeza foi um dos melhores shows para nós. Sabemos que suas apresentações são enérgicas e seu setlist impecável. Para você, qual é a diferença entre tocar para o público brasileiro e para o público internacional?

John: Em primeiro lugar, obrigado pelas suas amáveis ​​palavras. Estou feliz que você sentiu a energia do meu set, esse é exatamente o tipo de reação exagerada que espero que as pessoas levem quando vêm aos meus shows. Essa foi a primeira vez que toquei na Tomorrowland Brasil e o público estava tão cheio de amor e tão presente naquele momento, que como DJ no palco, é tudo que você pode pedir. Então, Brasil, eu voltarei!

Você é um artista completo! Como você equilibra a produção de música como Dj e as gravações vocais para suas músicas? Quais os desafios e benefícios de desempenhar ambos os papéis?

John: De certa forma, é quase como um superpoder, porque uma vez que tenho uma ideia na cabeça, posso executá-la completamente. Não preciso esperar que outro produtor ou vocalista complete a visão, tenho total liberdade criativa. O que você poderia dizer, é um desafio em si, pois não há uma influência externa para compartilhar uma perspectiva diferente no momento. No entanto, estou gostando do processo de encontrar e selecionar meu próprio som, onde, eventualmente, gostaria que as pessoas fossem capazes de dizer: “Ah, esse é um som do John Newman” ao ouvirem os primeiros versos de uma faixa.

Você acredita que sua capacidade de cantar durante suas performances como DJ adiciona uma dimensão única à sua apresentação? Como o público reage a essa combinação de habilidades? Tipo, você acha que oferece uma vantagem maior na conexão com o público?

John: Cantar minhas próprias faixas ao vivo e ao mesmo tempo ser DJ não é uma tarefa fácil, mas quando atuo dessa maneira em minha configuração híbrida, sinto que o público realmente entende tudo de mim e isso acaba criando uma conexão mais profunda. Eles podem ouvir a emoção e a energia na minha voz de uma forma muito mais crua do que se eu apenas mixasse nas minhas gravações. Até agora, tem ido muito bem nos festivais e shows em que me apresentei, então estou trabalhando continuamente em como posso desenvolver meu set e ultrapassar meus próprios limites.

Muito bem! Vamos falar sobre sua nova música ”Guiding Light”, lançada esse mês. Como funciona seu processo criativo na construção de novas músicas? Qual/Quem é a inspiração por trás delas?

John: Esta tem muito significado para mim, pois é dedicada à minha filha. Ter esta nova vida conosco tem sido tão inspirador e revigorante. A música é tão poderosa que não tem data de término, então posso criar essas músicas para ela, pois estarão lá durante toda a sua vida.

Quanto ao processo criativo, essa faixa começou bem mais lenta na verdade. Eu queria me inclinar para aquele som de rádio do Reino Unido que era grande quando comecei, e que me transportasse para aquela época, mas também incorporasse aquele tipo de grande som movido pelo techno que está se destacando para mim no momento.

Puxando o gancho sobre começo da carreira, “Love me Again” é uma canção de 2013, certo? Por que você acha que um single tão antigo, continua fazendo tanto sucesso entre as gerações?

John: Há tantos elementos nessa faixa, o Riff de piano, refrão cativante, a letra para cantar junto, e ela tem uma fusão de Soul, mas também uma dança pop moderna. Eu acho que pode ser essa junção o real motivo que a fez durar. Em última análise, acho que simplesmente conecta as pessoas, faz com que eles se sintam de uma certa maneira ou se lembrem de um determinado momento – e cabe ao público e aos fãs transformarem uma música em um hit. Foi exatamente isso que aconteceu com “Love Me Again”.

Você colaborou com nomes como Calvin Harris, Alesso, Kygo e David Guetta. Quais são algumas de suas músicas ou colaborações favoritas que destacam tanto suas habilidades de DJ quanto de cantor? Particularmente, eu amo a colaboração com o Kygo, eu acho a junção da vibe musical de vocês uma verdadeira “explosão”. Haha! Existe alguma faixa que seja especialmente significativa para você?

John: Obrigado! Sim, foi incrível trabalhar ao lado do Kygo. Ele é um profissional no que faz e tenho muita admiração por ele. Sinceramente, adorei trabalhar com cada nome que você mencionou aí. Aprendi algo diferente em cada colaboração, que é exatamente o que significa fazer música coletivamente.

Se eu tivesse que escolher, “Blame” se destaca para mim como uma colaboração importante. Trabalhar com Calvin Harris foi muito inspirador e seria incrível nos unirmos novamente no futuro. Eu toco e canto ‘Blame’ em meus sets e ainda recebe uma reação massiva dos fãs.

Estamos vendo a música eletrônica expandir para vários ritmos como Reggaeton e Funk brasileiro. Qual sua opinião sobre as tendências atuais na música eletrônica? Como você vê o futuro desse gênero e as inovações tecnológicas?

John: Eu realmente não sigo muito de perto os rótulos de gênero, e acho que isso é algo que estamos vendo mais. Artistas fazendo o que querem, não importa se é o gênero pelo qual são conhecidos ou não. Então, quanto mais influências de sonoridades como Reggaeton e Funk brasileiro, melhor!

Já disse isso algumas vezes, mas Swedish House Mafia está realmente arrasando no momento. Eles são pioneiros da Dance music como a conhecemos. Mesmo que muitos fãs tenham olhado para seu novo álbum por seu som ‘comercial’ e grandes sucessos, eles permaneceram autênticos com a música que desejam fazer e em um momento em que sucessos únicos do TikTok são encorajados, eu acho que há um enorme valor no padrão que eles estabeleceram.

Agora nos conte sobre seus próximos projetos e futuras colaborações.

John: Neste momento, o meu foco está voltado para 2024, e como podemos levar o impulso deste ano ainda mais longe. Como sempre, estou trabalhando em novas músicas e tenho uma agenda cheia de sessões de estúdio por toda a Europa, o que é super emocionante. Até o próximo lançamento, você conferir meu último single “Guiding Light”.

Obrigada por nos receber e sinta-se à vontade para deixar uma mensagem para os fãs brasileiros. Estamos ansiosos para ver seus próximos passos e claro, vê-lo na Tomorrowland 2024!

John: Grande amor para todos no Brasil e a todos que vieram ao meu show na Tomorrowland, vocês fizeram dela uma noite inesquecível. Mal posso esperar para voltar e me apresentar novamente no seu lindo país.

Nós também mal podemos esperar para vê-lo novamente no Brasil, John! Não temos duvidas que sua jornada de superação trouxe uma dimensão adicional às suas performances ao vivo, capaz de nos proporcionar grandes momentos.

Confira a apresentação de John na Tomorrowland Brasil abaixo:

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