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Crítica: Ragnarok – 2a Temporada

Por: Larissa Ribeiro

A segunda temporada de Ragnarok chegou na última quinta-feira (27) e trouxe mais ação que faltava na primeira temporada.


Durante a primeira parte da história, descobrimos que a cidade fictícia de Edda tem um problema com poluição causada pela empresa da família Jutul, que esconde dos seus habitantes, suas verdadeiras faces.


Magne, interpretado por David Starkston, é o escolhido para ser a encarnação do Deus do trovão da mitologia nórdica, Thor. Porém, como dito por muitos fãs, a primeira temporada ainda é muito parada, apenas por focar mais no descobrimento de Magne do seu real destino e como aceitará isso.


Com um roteiro mais maduro e muitos acontecimentos interessantes, a segunda temporada dá um foco nas relações entre os personagens e aborda alguns temas que, mesmo não sendo principais, compõem um desenrolar interessante.
Por isso, é importante dar destaque para algumas vertentes como, por exemplo: o dilema entre seguir o que é justo e o que está na história, luta entre as pessoas mais humildes contra líderes de uma grande indústria e, sem esquecer também da sutil mas ainda sim forte, se uma mulher deve governar ou não.


Sendo uma produção norueguesa original da Netflix, vale ressaltar que esta é uma série adolescente, mas que não deixa de seguir a mitologia de forma interessante. Na segunda parte da história de Magne, isso fica mais claro e é gritante a forma que todos os personagens mostram sua força e seu amadurecimento, graças ao ótimo roteiro e direção.


Elenco
Com certeza um dos grandes acertos da produção se encontra no grupo de atores que trazem essa história. Desde o início, o irmão de Magne, Laurits (Jonas Strand), tem consigo um ar mais despojado e até mesmo debochado em alguns momentos, trazendo a dúvida se é confiável ou não. E graças à sua desenvoltura, Jonas consegue entregar um papel impecável, não deixando de agir da forma mais Loki possível. Com a demonstração de se sentir deslocado, com medo, aflições e de que, muitas vezes, ninguém o compreende, seu personagem age conforme suas mudanças drásticas de humor, assim como sua lealdade.


Outro ator que merece um destaque é Herman Tommereaas que interpreta o gigante Fjor. Diferente da primeira temporada, Fjor tem seus momentos de dilemas, mas quando decide, se torna uma personalidade intrigante e com uma força maior do que o personagem da temporada anterior.

Sobre a conclusão
Apesar de não ter uma terceira temporada definida, a história caminha para que isso seja um dever da Netflix. Com um final sem muitas aberturas, mas que ainda existem, a chance de uma renovação pode estar em como a série vai repercutir nas próximas semanas.


Num geral, a segunda temporada se saiu melhor e deixou quem assistiu já com água na boca para contar mais sobre a história do Deus do trovão.

Assim como na temporada anterior, Ragnarok traz uma leva de 6 episódios dignos de maratona num final de semana, disponíveis exclusivamente na Netlfix.


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