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Coletiva: Elenco de “Não tem Volta” fala sobre roteiro com improvisação e reviravoltas

O filme “Não Tem Volta” chega para reanimar os admiradores do cinema nacional. O longa que teve sua estreia no dia 23 de novembro, conta a história de Henrique [Rafael Infante] e seu sofrimento pelo término com Gabriela [Manu Gavassi].

Mesmo depois de um ano do fim, ele decide acabar com a própria vida e contrata uma empresa de assassinos de aluguel. No entanto, a surpresa acontece quando seu eterno amor decide voltar para casa e reatar o relacionamento. 


Em coletiva de imprensa, que aconteceu em São Paulo, a dupla de atores, o diretor César Rodrigues, o produtor Leonardo M. Barros e a produtora executiva Juliana Capelini se reuniram para falar sobre o roteiro cheio de improvisação e reviravoltas. 

Mais do que a aventura, é falar sobre regaste, se dar a oportunidade de olhar para o outro e rever aquilo que te deixa inseguro, te deixa fragilizado. A gente encontra no Henrique esse momento da vida, de falar que está fragilizado por causa de uma relação afetiva importante, um encontro de almas, mas na verdade a crise dele é muito maior que essa. Esse homem vive uma crise profissional, afetiva, que vai cegando-o. Ele tem um start para isso e quem promove é a Gabriela”, explica Rodrigues.

Manu completa: “A princípio é um filme de ação e tem um grande caos acontecendo na vida dele. E acho que é um respiro as cenas com os dois juntos. então, a gente tentou se divertir ao máximo. Se a Gabriela fosse chata e eles não tivessem química, o filme estaria perdido. Ele queria se matar! Tinha que ser um relacionamento muito legal para chegar a esse ponto de drama”.

Com cenas engraçadas e que tiram boas risadas do público, “Não tem Volta” traz todo o talento cômico de Infante e o profissionalismo natural de Gavassi.

Eu acho que esse filme, esse roteiro, com a direção e a equipe, é muito feliz nessa escolha em assumir que a vida não é só de uma cor. Então, não vai ser só um filme de ação, ele vai passear por várias situações desse casal, de afeto. Eu gosto de ser ator, também gosto de caminhar por essas camadas, não ficar só em um”, reflete o ator e humorista. 

Por sua vez, a intérprete de Gabriela confessa ter feito piadas próprias e inserido características pessoais em sua personagem. 


Eu tinha vindo de outros personagens mais caricatos, que propositalmente eram outras coisas. Então, para mim, foi gostoso aceitar esse convite e poder relaxar, fazer algo muito mais natural, até com o Césinha deixando a gente improvisar bastante, brincar um com o outro, com a nossa amizade. Para ser muito natural, pensei ‘deixa eu trazer bastante de quem eu sou, das minhas reações, da minha personalidade. Eu acho que combinava com o perfil da personagem, com quem ela era”, disse a estrela. 

E por mais que seja uma história sobre um personagem fragilizado, o diretor garante que o longa foi conduzido “de maneira suave, amorosa e delicada”.

Essa história é sobre riscos e riscos que não tem volta. E a gente torce para eles contornarem isso com o afeto deles. Eu espero que o filme, com toda ação que ele tem, encontre nas pessoas essa percepção de como é importante encontrar alguém que te sirva como fonte para coisas que você não está sabendo responder. Eu espero que o filme ajude muitas pessoas a refletir sobre isso. Acho que é um filme de crescimento. É um cara que tem um problema e eu acho que a gente conseguiu conduzir esse problema de maneira suave, amorosa e delicada”, finalizou.


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