Selando com chave de ouro toda ascensão de sua carreira em 2022, Mary Mesk se apresentou no Universo Paralello dando o start perfeito para 2023!
Para quem não conhece, Mesk é uma DJ e produtora brasileira e vem se destacando cada vez mais na cena eletrônica. Isso porque ela conquistou o Top 1 Hype Progressive House e Top 3 Progressive House no Beatport, uma das maiores plataformas de vendas de música eletrônica. Além disso, ela também é dona da gravadora Mesk Records. Chique, né? Mesk tem uma sonoridade que viaja entre o techno melódico e progressivo de forma impactante, ela é responsável por hits emplacados em tops sets marcantes no YouTube e apresentações inesquecíveis.
A artista inclusive, se apresentou na Argentina e em Punta del Leste (Uruguai), no inicio de fevereiro, abrindo a noite para Miss Monique. Recentemente, durante o carnaval, Mesk se tornou uma das poucas DJs que já tocou nas três casas do grupo Laroc, após estrear no Laroc Guarujá.
Em um bate-papo exclusivo com o No! Backstage, Mary contou como foi a experiência de se apresentar em um dos maiores e mais importantes festivais do Brasil, o UP, e como a relação dela com o evento foi construída.
Confira a entrevista abaixo:
NB: Como e quando nasceu a sua relação com o Universo Paralello? E como ela evoluiu?
Me lembro que no ano de 2000 ou 2001 – se não me falha a memória -, eu assisti um filme chamado “A Praia”, onde uma comunidade foi formada em uma ilha, e ao final do longa, esse movimento foi chamado de Universo Paralello. Alguns anos depois, tive conhecimento de um festival no Brasil com esse nome. Como grande frequentadora de festivais pelo mundo, neste período, a minha expectativa era que eu encontrasse um universo semelhante ao filme, mas lá eu encontrei muito mais que isso, foi um divisor de águas na minha vida.
NB: Participar dos backstages de festivais dessa proporção pode ser considerado um grande game changing na trajetória de um artista. Como você se sente estando do outro lado? O que isso representa para você?
O backstage é apenas um lugar neste tipo de evento, não me sinto especial por colocar meus pés apenas no backstage. O que é especial é toda a experiência que podemos ter no pré, durante e pós. Fico lisonjeada de poder fazer parte deste capítulo do festival.
NB: E para a Mariana, pessoalmente, como você se sente fazendo parte desse movimento?
Me sinto muito bem, de alma lavada, com uma carga de experiência muito especial adquirida, sai de lá muito melhor de quando entrei.
NB: Como você compara a sua visão artística e profissional com a sua visão pessoal em relação ao UP?
Como artista, o festival é inspirador… tanto os detalhes, sejam da produção do evento em si, quanto a catarse humana que ali acontece… são coisas que fixam na memória e inspiram movimentações para a vida. Em um ponto mais pessoal, viver o festival é poder ter contato com amigos, músicas, arte e aquele local paradisíaco.
NB: Conte um momento especial ou alguma lição que leva de lá!
Eu não poderia deixar de citar o momento que me apresentei lá, isso consolidou todo esforço que tive antes para estar preparada. Sinto que foi um divisor de águas na minha carreira, e com certeza é algo que vou lembrar por toda posteridade.
Se você ainda não ouviu o som de Mary Mesk, ouça agora abaixo: