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Entrevista – Após shows emocionantes na Tomorrowland, Henri PFR se diz inspirado e declara amor pelo Brasil: “Vocês sabem festejar!”

Henri Peiffer, conhecido como Henri PFR, foi um dos grandes destaques da Tomorrowland Brasil!

O DJ, músico, compositor e produtor belga é conhecido por seu estilo musical diversificado, que engloba gêneros como deep house, tropical house e música eletrônica melódica. Henri se apresentou na Pré-Tomorrowland no palco Gathering – um pequeno esquenta para quem estava acampado no festival – e na quinta-feira (12/10), no palco principal do festival, o Mainstage. A energia e interação de um DJ nos shows é um dos fatores cruciais para criar aquela experiência envolvente e memorável para o público. Podemos dizer com convicção que Henri entregou tudo isso!

Apesar de ter tocado de tarde no festival, ele conseguiu animar o público que chegou cedo para aproveitar cada minuto. Seu setlist foi super bem elogiado e o artista ainda acrescentou a música brasileira ”Tá OK” entre os seus remixes. Foi nítido ver como Henri estava feliz e se divertindo com o público, que reuniu pessoas do mundo todo para viver a magia da Tomorrowland.

Tenho certeza que alguma vez na vida, você já ouviu a famosa ”Tarida”. A música é uma de suas faixas mais famosas, que conquistou as paradas musicais e trouxe reconhecimento para o DJ. Claro, ele tem outras tracks que fizeram grande sucesso como ”Summer Jams”, ”Juliet” e ”The Feeling” – essas acumulam milhões de reproduções no Spotify e estavam presentes em seu set no festival. Conversamos com Henri para saber como foi sua primeira passagem pelo nosso país e sua experiência com o público mais enérgico que conhecemos: o brasileiro!

Divulgação / Instagram / Tomorowland


Confira a entrevista abaixo:

Oi, Henri! Me chamo Aline, muito obrigada por falar conosco! Primeiramente, vamos começar falando sobre sua apresentação na Tomorrowland Brasil. Foi um show incrível e muito elogiado pelo público. Esta foi sua primeira vez em nosso país. Quais foram suas primeiras impressões sobre o Brasil, a comida e a cultura?

Henri: EU AMEI o Brasil. Foi realmente a primeira vez na minha vida que pisei no seu lindo país. Fiquei muito estressado porque não conhecia o público dai e não tinha certeza de como eles reagiriam à minha música . Então, no palco, dei tudo de mim e o público me retribuiu ainda mais! Adorei muito esse cenário e essa cultura. Da próxima vez, pretendo tirar alguns dias de folga fora do festival para explorar esse lindo país ainda mais profundamente!

Qual foi a diferença entre tocar para um público brasileiro e um público europeu/americano?

Henri: A energia do público. As pessoas aí querem festejar e sabem festejar. Assisti a sets de outros DJs de estilos musicais diferentes e vi que o público também estava super entusiasmado. Adoro a ideia de que o público não é limitado a um determinado gênero musical, mas aberto a uma ampla gama de estilos e especialmente aberto a descobrir algo novo.

Sabemos que os sets dos festivais são construídos de forma diferente, considerando o público para o qual você está tocando. Como você construiu e conceituou seu set para o Tomorrowland Brasil?

Henri: Eu queria muito mostrar ao Tomorrowland Brasil quem eu sou e o que faço. É por isso que meu set é composto por 80% de faixas originais ou remixes meus. Queria que o público pudesse descobrir meu mundo sem depender muito dos sucessos do electro mainstream.

Você tem a habilidade de combinar música eletrônica com instrumentos ao vivo, certo? Para você, quais são os desafios e vantagens de adicionar elementos ao vivo em sets de música eletrônica?

Henri: Sim, sou um pianista treinado, então minhas faixas têm muitos toques e sons orgânicos. Atualmente estou trabalhando em um formato mais ao vivo para DJs, incorporando instrumentos reais. É um desafio, mas adoro!

Vimos que você está no estúdio. Como funciona o seu processo criativo ao produzir faixas originais ou remixes? Há sempre muitas ideias fluindo ou você às vezes luta com bloqueios criativos?

Henri: A criatividade é um pouco como um oceano; tem seus altos e baixos. Às vezes, serei mais produtivo em um dia do que em dois meses de trabalho. Realmente depende. Mas o que percebi recentemente é que a criatividade pode ser nutrida também. É um tipo de músculo que precisa ser treinado e alimentado constantemente através de encontros ou viagens (o Brasil é um grande exemplo de grande impulso criativo!).

Estamos vendo a música eletrônica se expandir para vários ritmos, como reggaeton e até funk. O que você acha das tendências atuais da música eletrônica? Como você vê o futuro desse gênero e das inovações tecnológicas?

Henri: Toquei uma faixa de funk durante minha apresentação no palco Gathering e adorei. O que mais adoro na música eletrônica são as infinitas possibilidades em termos de ritmos e sons. Então, acho absolutamente fantástico que a música eletrônica esteja evoluindo, e espero sinceramente que continue a adaptar-se a diferentes estilos e épocas.

Tocar em grandes festivais traz experiências memoráveis, como trabalhar com outros artistas renomados. Quem você diria que é sua inspiração na cena eletrônica?

Henri: Existem muitos, mas eu diria Rufus du Sol, um grupo de techno melódico do qual sou um grande fã. Além disso, um artista belga e amigo meu, Lost Frequencies. Ele é um trabalhador esforçado e tem um talento excepcional que está constantemente renovando-se e oferecendo uma música que é única para ele e diferente daquela que estamos acostumados a ver e ouvir.

Obrigado por nos receber e fique à vontade para deixar uma mensagem para os fãs brasileiros. Esperamos ver você na próxima Tomorrowland!

Henri: Se eu pudesse dizer apenas uma palavra, seria ‘obrigado’. Obrigado por me receberem com tanto carinho, obrigado pelas tantas mensagens de amor e apoio, obrigado por me fazerem viver momentos absolutamente mágicos! Espero do fundo do coração poder voltar e nos vermos em breve!

Sabemos que a jornada musical de Henri está só começando. Seu impacto na música eletrônica é notável e seu futuro promete ainda mais emocionantes criações musicais para nos presentear, afinal, os brasileiros tem essa relação profunda e enraizada com a diversidade musical.

Confira abaixo a apresentação completa de Henri PFR na Tomorrowland Brasil!

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