A segunda temporada de Bridgerton chegou na última sexta-feira (25) na Netflix e trouxe um novo romance como centro da nova temporada de casamentos na antiga Inglaterra. E, mesmo com algumas certas diferenças entre a primeira parte que encantou o grande público, essa nova história não deixa a desejar.
Apesar de muito se ter comentado pelas diferenças polêmicas entre o livro “O Visconde que Me Amava” da Julia Quinn, a segunda temporada consegue entregar um enredo mais intimista do casal principal, além de outros arcos que foram construídos de forma esplêndida.
Triângulo amoroso
Nessa segunda temporada acompanhamos a história do Anthony (Jonathan Bailey) que está disposto a encontrar uma esposa, que ele acredita ser o seu próximo passo para honrar suas responsabilidades como chefe de família. Seu olhar acaba sendo voltado para Edwina (Charithra Chandran), mas para conquistá-la, terá que conquistar as boas impressões da irmã, Kate (Simone Ashley).
Claro que Bridgerton não seria o que é sem uma boa dose de drama e neste quesito, essa nova história cumpre bem o seu papel. Com uma construção lenta, mas com mais intimidade e background que vale a pena assistir, essa temporada se destaca por ter menos cenas de nudez, dando espaço para a tensão sexual, construção de relações, entendimento dos sentimentos e contradições.
Aqui é dado espaço para as irmãs Kate e Edwina, que buscam um casamento sólido e com bons costumes para a mais nova. Kate é uma personagem com uma personalidade forte, que não abaixa a cabeça para certos comentários e luta por sua independência. Por outro lado, seus desejos amorosos acabam sendo colocados na intenção de encontrar o par ideal para Edwina, que você possivelmente já entendeu onde isso termina.
O casal principal
É impossível falarmos sobre essa trama sem darmos um espaço especial para falarmos da química de Anthony e Kate. Mesmo que a história tenha elementos que já conhecemos há muito tempo, ela não deixa de ter uma narrativa instigante e apaixonante. Quando nos damos conta, já estamos rendidos pelas as pequenas intrigas, os duelos de egos, os momentos de quase toque, a crescente tensão sexual e aquela ansiedade pelo primeiro beijo.
Sem dúvidas, a primeira temporada foi marcada justamente por conter essa forte chama no casal principal, então as expectativas para essa nova narrativa estavam altas e, mesmo com as diferenças entre livro e adaptação, o showrunner Chris Van Dusen e a produtora-executiva Shonda Rhimes conseguiram entregar mais uma história de sucesso.
Outros personagens
Apesar da série focar na grande e influente família Bridgerton, outros personagens acabam recebendo algum destaque e que pode influenciar diretamente nos acontecimentos que envolvem a família principal. Mesmo que sem protagonismo marcado, cada um dos arcos são bem trabalhados, como o da família Featherington.
Aqui também podemos dar um maior destaque para Penelope (Nicola Coughlan), que nessa temporada está lidando com as dificuldades de manter a identidade de Lady Whistledown em segredo, agora que tudo se encontra mais arriscado com certos acontecimentos.
O saldo é positivo
Contudo, ainda houveram alguns problemas com essa temporada. Apesar da história divertir, o final se encontrou aos tropeços. Talvez estivéssemos esperando mais cenas do casal principal após eles finalmente se encontrarem na mesma página, mas isso também pode ser considerado uma jogada para que na próxima parte, essa relação continue sendo construída.
Independente deste e outros pequenos detalhes que não afetam diretamente na qualidade da história para um todo, fato é que Bridgerton é um grande acerto da Netflix e que você já pode conferir no catálogo da mesma.