Após o sucesso universal de “SOUR“, muitos se perguntavam se ela seria capaz de superar as altas expectativas que havia criado, e posso dizer que ela não só superou, como também as redefiniu.
O que mais impressiona em “GUTS” é a habilidade de Olivia em passar por gêneros musicais e criar uma experiência auditiva que é ao mesmo tempo nostálgica e contemporânea. Ela mistura elementos do rock, pop-punk e folk de uma maneira que parece totalmente coerente. A canção de abertura, “all american bitch”, é um exemplo perfeito dessa mistura de estilos, trazendo tanto as raízes da música country quanto o pop-rock dos anos 2000, enquanto mantém as letras adolescentes que lembra até mesmo Taylor Swift.
O álbum “GUTS” apresenta uma riqueza de temas e emoções que reflete no seu público. Faixas como “making the bed” falam sobre uma geração lutando com questões de responsabilidade e exaustão mental, e suas letras são profundamente reflexivas e críticas.
Além disso, “GUTS” mostra a maturidade artística de Rodrigo, que se aventura em temas mais complexos e profundos, como o amor, términos de relacionamento, distúrbios de imagem e amadurecimento. As últimas quatro canções do álbum são cativantes, apresentando um equilíbrio emocional entre decepção e esperança.
O que realmente torna este álbum uma obra-prima é a capacidade de Rodrigo de criar uma narrativa coesa e envolvente que atravessa gêneros e emoções. “GUTS” é uma jornada musical que cativa do início ao fim, e mostra que Olivia Rodrigo é uma artista que está “apenas começando”. Este álbum é uma prova que seu futuro promete ainda mais inovação e sucesso. Com uma paleta musical tão rica e letras que exploram as complexidades da vida, “GUTS” é um testemunho do crescimento artístico e emocional de Olivia Rodrigo, deixando claro seu lugar como uma das artistas mais influentes de sua geração.
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