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A imperatriz: Entenda a história de Sissi que levou ao sucesso da série na Netflix

A Alemanha sabe como fazer filmes e séries com uma produção impecável! 

O novo drama histórico alemão da Netflix “A Imperatriz”, parece ser a nossa nova obsessão. A série tem apenas 6 episódios e se passa em meados do século XIX. A história poética conta o início da vida da Imperatriz “Sisi” da Áustria. Antes de seu lançamento, já havia uma adaptação cinematográfica da vida de Elizabeth, uma trilogia Sissi dos anos 1950 com a atriz Romy Schneider

Sete décadas depois, temos agora uma nova visão da  Imperatriz, com cenários e trajes impecáveis e uma ótima escolha nos atores. 

A partir do primeiro episódio, não há dúvidas de que a Imperatriz nos mostra que tem uma personalidade difícil e dificuldades em respeitar regras, além de fazer o que bem entende. “Eu quero um homem que satisfaça a minha alma”, foi bem aqui que ela já nos ganhou no primeiro episódio. Mas talvez seja isso que a torne tão especial e que nos leve a continuar a assistir a cada episódio e amá-la cada vez mais. Elisabeth vê as coisas diferentes, ela tem compaixão, se conecta com os Plebeus e tenta querer “renovar” a monarquia – talvez seja a salvação não só do enredo, mas de todo transtorno no palácio. Temos muitas intrigas políticas o que lembra um pouco sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia neste momento. Fora os estrondos de uma rebelião crescente. Vimos também que Sissi amava ir para festas com o irmão mas novo de Francisco. Elisabeth tinha problemas para dormir a noite, ela passava horas desenhando, lendo e escrevendo. Os diretores da série, Florian Cossen e Katrin Gebbe, moldam a vida de Elisabeth com uma graça delicada, mostrando a ingenuidade, enquanto apresentam cuidadosamente os pequenos horrores em sua vida –  subjugação sufocante de sua nova vida em Viena.

O FINAL (Contém spoilers) 

Ao decorrer de trama, vimos os problemas que Elisabeth enfrenta com às regras do palácio, ex- amantes do marido, sogra que tenta torná-la algo que ela não é, e por aí vai… Também vimos um final dramático nessa primeira temporada, Elisabeth está determinada a ir para casa em Baviera depois de uma conversa tensa no palácio, isso porque sua irmã Helene, no fundo sabia que ela não aguentaria essa vida. O que de fato pode ser verdade em partes, mas o final deixa uma ponta de que ela ficará sim no palácio. E o mais importante, ela acaba não contando para o Francisco que está grávida.


Quando abre os portões, Elisabeth se comove ao escutar um bebê chorando, e acaba indo em direção aos plebeus que estavam na porta do palácio protestando pacificamente. Naquele momento, ela viu que tinha uma conexão com o povo, e queria ajudá-los de alguma forma – que só prova que ela estará pronta para fazer grandes mudanças na monarquia. Também não podemos esquecer do irmão mais novo de Francisco, o arquiduque Maximiliano, apesar da série mostrar que ele tentou derrubar seu próprio irmão, e parece ter que pagar por isso agora no final da temporada. Na realidade, não há evidências diretas das intenções de Maximiliano de ter tentando derrubar Francisco na vida real, o fato de Maximiliano estar sob a influência das ideias liberais mais progressistas era uma ameaça para Francisco. Então o Imperador preferiu mandar Maximiliano embora, nomeando-o como vice-rei do Reino da Lombardia-Veneza. 

Talvez seja isso que aconteça com ele em uma possível próxima temporada? No início da década de 1860, Maximiliano foi coroado Imperador do México como resultado do apoio à intervenção francesa no país. Logo, Maximilian enfrentou a oposição dos republicanos mexicanos, liderados por Benito Juárez. Depois que a Força Expedicionária Francesa foi retirada do México, o destino do Imperador foi selado – ele foi capturado e posteriormente executado. Será que esse será o seu fim no final?

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A MORTE TRÁGICA DE ELIZABETH NA VIDA REAL 

Podemos esperar longas temporadas de “A imperatriz”, mas vocês sabiam como Elizabeth morreu na vida real? Claro que adaptaram a série em novas propostas, mas será que eles irão seguir os passos inteiros da história real? 

Elisabeth morreu em 1898, em Genebra, onde foi assassinada pelo anarquista italiano Luigi Lucheni. Ja vimos que ela nunca se importou muito com sua segurança pessoal e se recusou a ser guardada durante suas múltiplas viagens, o que eventualmente levou à sua morte. Antes de tudo isso, várias coisas levaram Sisi a fugir da sua vida real, muitos acontecimentos nesse meio tempo, e podemos esperar que os roteiristas sigam essa vida trágica. Após a morte de Sisi, o imperador Francisco José supostamente ficou em silêncio por vários meses. Um retrato de Elizabeth estava pendurado até o final de sua vida como um verdadeiro sinal do amor eterno por ela.

A imperatriz Elizabeth era, em muitos aspectos, uma figura controversa. No entanto, ela sempre permaneceu uma mulher excepcional que os levou a contar sua história para essa nova geração. Muitas pontas abertas ainda, então podemos esperar uma renovação!

Vale a pena vocês conferirem! 

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